Abicair acha que juízes não são ‘privilegiados’ e defende ‘regras severas’ para donos de cães
Nos últimos anos, Benedicto Abicair, o desembargador que censurou o Porta dos Fundos, escreveu artigos para jornais...
Nos últimos anos, Benedicto Abicair, o desembargador que censurou o Porta dos Fundos, escreveu artigos para jornais.
Em 2018, Abicair defendeu que juízes não são “privilegiados” e não recebem salários exorbitantes. Ao contrário, ele diz que magistrados se privam do lazer para se submeter a “concursos rigorosíssimos”.
“Se inicia, então, para o juiz, ‘privilegiado’, nova etapa de agruras. Exercerá o cargo residindo em lugares longínquos e em acomodações precárias, solitariamente, para, após dez anos, se tornar titular em vara de entrância especial, que não será na sua cidade natal. Também não terá sábados, domingos e feriados.”
Abicair também escreveu que é preciso parar de “apedrejar” a magistratura e outras carreiras do Judiciário “antes de serem todas extintas por falta de candidatos, pois não haverá atrativos que os animem a enfrentar a dura e espinhosa trajetória a que se submetem.”
Em 2011, o desembargador chamou o CNJ de “criação infeliz” e “resquício da ditadura”. “O CNJ, é fato inconteste, se arvorou de poder legiferante e judicante, interferindo, abusiva e inconstitucionalmente, na esfera da competência dos Tribunais.”
Em um dos artigos mais recentes, de fevereiro de 2019, Abicair defendeu “regras e penas severas” para os “donos selvagens de cães domésticos”.
E concluiu o texto assim: “Ninguém pode ferir, senão em legítima defesa, pessoas naturais ou cães domésticos. Porém, da mesma forma que um cão doméstico reage mordendo, a pessoa natural reagirá com a arma que tiver ao alcance, visto que dentes humanos não são habituados a morder feras vivas.”
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