A vez do Centrão disfarçado
Com a saída de nove ministros do governo, que pretendem disputar as eleições deste ano, burocratas de segundo escalão foram alçados ao comando das pastas, diz a Crusoé. Entre eles, destaca-se o genro de um general palaciano como "eminência parda" da máquina oficial. As mudanças dão ainda mais força ao Progressisas e ao PL...
Com a saída de nove ministros do governo, que pretendem disputar as eleições deste ano, burocratas de segundo escalão foram alçados ao comando das pastas, diz a Crusoé. Entre eles, destaca-se o genro de um general palaciano como “eminência parda” da máquina oficial.
As mudanças dão ainda mais força ao Progressisas e ao PL.
“O troca-troca motivou um novo capítulo na queda de braço que se arrasta há dois anos: a disputa por espaço entre os neoaliados do Centrão e os seguidores tradicionais do presidente. Nessa briga pelo controle do orçamento e por vitrine eleitoral, a ala fisiológica da política levou a melhor – mais uma vez. O presidente escolheu quadros diretamente associados aos partidos de sua base ou figuras com ‘verniz técnico’ que só chegaram ao primeiro escalão graças às bençãos de caciques aliados. No novo jogo de forças, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o presidente da Câmara, Arthur Lira, ambos do Progressistas, e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mantiveram suas prebendas em troca de apoio e estrutura para consolidar os planos reeleitorais de Bolsonaro.
Para os apoiadores mais fiéis, pouco importam os acordos com corruptos ou as indicações políticas para ministérios estratégicos. Essa fatia do eleitorado votará a favor da reeleição, aconteça o que acontecer.”
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