A Segurança do DF não aprendeu a lição de 8/1
A coletiva de imprensa que reuniu as forças de Segurança do Distrito Federal mostrou que o governo da capital federal não aprendeu as lições do 8 de janeiro. O secretário Sandro Avelar, que sucedeu Anderson Torres na pasta, afirmou que não haverá revista aos manifestantes...
A coletiva de imprensa que reuniu as forças de Segurança do Distrito Federal mostrou que o governo da capital federal não aprendeu as lições do 8 de janeiro. O secretário de Segurança, Sandro Avelar, que sucedeu Anderson Torres na pasta, afirmou que não haverá revista aos manifestantes que forem receber Jair Bolsonaro no Aeroporto Internacional de Brasília na quinta-feira, às 7h15.
Durante a conversa com jornalistas, no Centro Integrado de Operações de Brasília, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no DF, Igor Ramos, afirmou que o monitoramento preventivo da corporação identificou movimentações de caravanas se deslocando para Brasília. “Sabemos que existem ônibus vindo para cá”, afirmou Ramos durante a coletiva de imprensa.
Ao ser questionado sobre informações que circulam de que apoiadores do ex-presidente pretendem montar um novo acampamento em Brasília, Avelar se limitou a dizer que tem acompanhado à movimentação e que, no momento, “não se pode dizer que há possibilidade” de que grupos voltem a ocupar áreas de Brasília. “[Mas]Em algumas regiões especialmente não serão permitidos, tolerados, acampamentos”, complementou o secretário.
Se antes as informações que circulavam no DF apontavam para a proibição de manifestantes ocuparem o aeroporto para receber o ex-presidente, o discurso mudou e apoiadores poderão ir até o terminal. “Não vai ser permitido o acesso de pessoas com intuito de fazer manifestação no saguão do aeroporto”, explicou Avelar.
Durante a coletiva, o secretário de Segurança afirmou que a Esplanada dos Ministérios será bloqueada para o trânsito de veículos a partir das 23h59 desta quarta-feira (29).
“A Esplanada, assim como o aeroporto, vai ser permanentemente monitorada. Com a possibilidade [de invasão], vamos estar prontos para fechar os acessos tanto. Vamos ter as policias nos locais prontos para fechar todos os acesso.”
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