A verminose Pimentel
A Operação Acrônimo também já descobriu, segundo o Estadão, que Benedito de Oliveira, o Bené, conseguiu fraudar mais de R$ 200 milhões em contratos no Ministério da Saúde...
A Operação Acrônimo também já descobriu, segundo o Estadão, que Benedito de Oliveira, o Bené, conseguiu fraudar mais de R$ 200 milhões em contratos no Ministério da Saúde.
Bené indicou operadores para posições estratégicas a fim de auxiliá-lo “no antedimento de seus interesses”. Uma das indicadas foi Gilnara Pinto Pereira, nomeada coordenadora-geral de Materiais e Patrimônio do Ministério da Saúde.
Em diálogo transcrito pela PF, Bené diz a Gilnara que precisava de alguém de “extrema confiança” para resolver problemas em relação a um determinado contrato. Em outra conversa, o operador confirma que Fernando Pimentel apadrinhou a indicação. “Foi aquele amigo meu, que saiu do outro ministério para ser candidato”, diz. “FP?”, ela pergunta. “Isso”, confirma Bené.
Entre as concorrências suspeitas, está uma de quase R$ 39 milhões para a impressão de material de propaganda para as campanhas contra a hanseníase, verminoses e tracoma. O contrato ficou com a Gráfica Brasil, de Bené.
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