Rememorando:

– O oficial de Justiça Wessel Teles de Oliveira chegou à Península dos Ministros, em Brasília, onde fica a residência oficial de Renan Calheiros, às 21h30 da última segunda-feira.

– Dirigia o próprio carro. Perguntou a jornalistas se ali era a casa de Renan, identificou-se aos seguranças e entrou. Ficou de pé, do lado de fora da casa, por menos de 10 minutos, sem ser recebido pelo réu que deveria ser intimado.

– Foi embora com a promessa de que seria recebido na manhã do dia seguinte, na Presidência do Senado, às 11h.

– Bandeira de Mello, secretário-geral da Mesa, saiu em seguida e afirmou aos jornalistas que Renan havia optado por receber a notificação “durante o dia”, “com transparência”, “com a presença da imprensa”.

– Na terça-feira, ontem, o oficial de Justiça chegou ao Senado com uma hora e meia de antecedência do horário marcado. Esperou, esperou, esperou…

– Kátia Abreu foi a primeira porta-voz de Renan: saiu agitada do gabinete, anunciando à imprensa que a notificação não seria assinada. “Não assinou nem vai assinar”.

– O oficial chegou a sair para almoçar. Voltou e esperou, esperou, esperou… Às 15h, desistiu.