A renúncia de Dilma Rousseff
O Banco Central acaba de anunciar que, em 2014, o Brasil registrou um rombo recorde nas contas externas: US$ 90,9 bilhões, ou 4,17% do PIB. Quatro anos atrás, a Itália apresentou números equivalentes. As agências de rating rebaixaram sua nota e a Comissão Européia - com a cumplicidade do Banco Central Europeu e do FMI - impôs a renúncia de Silvio Berlusconi, nomeando o tecnocrata Mario Monti em seu lugar. Dilma Rousseff e a queda contínua
O Banco Central acaba de anunciar que, em 2014, o Brasil registrou um rombo recorde nas contas externas: US$ 90,9 bilhões, ou 4,17% do PIB.
Quatro anos atrás, a Itália apresentou números equivalentes. As agências de rating rebaixaram sua nota e a Comissão Européia – com a cumplicidade do Banco Central Europeu e do FMI – impôs a renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, nomeando o tecnocrata Mario Monti em seu lugar.
O Brasil entrou numa fase semelhante. A perspectiva de um novo rebaixamento da nota brasileira por parte das agências de rating obrigou Dilma Rousseff a delegar a política econômica a um tecnocrata como Joaquim Levy, que tem o respaldo do meio financeiro.
Ao contrário do que ocorreu na Itália, porém, Dilma Rousseff ainda não se convenceu de que o maior problema da economia brasileira é ela própria. O resultado será o seguinte: os contribuintes pagarão bilhões e bilhões de reais, mas o rombo se tornará cada vez maior.
Dilma Rousseff e a queda contínua
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