A receita de Paulo Guedes para ajudar as vítimas das enchentes no RS
Ex-ministro da Economia afirmou que medidas como o Auxílio Brasil podem ser vistas como experiências satisfatórias para catástrofes
Durante almoço com lideranças políticas na cidade de São José (SC), na região metropolitana de Florianópolis, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes foi questionado sobre quais deveriam ser os caminhos que adotados pelo governo federal para mitigar a crise econômica que vai suceder a tragédia ambiental que vive o Rio Grande do Sul.
O questionamento ocorreu ao lado do governador do Estado, Jorginho Mello, dos prefeitos de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), e de São José, Orvino Coelho de Ávila. Empresários também estavam presentes no evento.
“Deixamos tudo pronto. A receita como o auxílio Brasil e ajuda aos empresários, que foi feita durante a pandemia é o caminho que deve ser adotado para o Rio Grande do Sul”, afirmou Guedes.
O ex-ministro ressaltou, em frente aos dois prefeitos, que o caminho para o Rio Grande do Sul não passa pela criação de novos ministérios. Como forma de auxiliar as vítimas das chuvas, a União resolveu criar a 39ª pasta – a Secretaria Extraordinária para a reconstrução do Rio Grande do Sul, comanda pelo ex-Secom Paulo Pimenta.
“Ninguém mais que os prefeitos conhecem a realidade de suas cidades”, ressaltando o trabalho feito durante o governo Jair Bolsonaro.
Rio Grande do Sul sob alerta
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta na madrugada desta segunda-feira, 27, sobre o perigo das chuvas no Sul e no Rio Grande do Sul, estado afetado por enchentes. O alerta estará vigente a partir da 0h01 até as 21h e prevê chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou entre 50 e 100 milímetros por dia, além de ventos intensos com velocidades variando de 60 a 100 quilômetros por hora.
De acordo com o Inmet, existe risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. As áreas afetadas incluem o sudoeste do Rio Grande do Sul, a área metropolitana de Curitiba, o Vale do Itajaí, a grande Florianópolis, a região metropolitana de Porto Alegre, o sudeste do Rio Grande do Sul, o nordeste do Rio Grande do Sul, o centro oriental do Paraná, o norte de Santa Catarina, o sul de Santa Catarina, o norte pioneiro do Paraná e a região serrana.
Número de mortos sobe para 169
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesta segunda-feira, 27, que o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado subiu para 169.
De acordo com balanço divulgado às 9h, 56 pessoas continuam desaparecidas e 806 ficaram feridas.
Com 469 dos 497 municípios afetados, o estado contabiliza 581.643 pessoas desalojadas, entre as quais 55.813 estão em abrigos.
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