“A PF não fica à disposição da agenda do governante do momento”
Tânia Prado, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo, disse em entrevista ao Estadão que a tentativa de Jair Bolsonaro de trocar o chefe da corporação no Rio é “perigosíssima”. “A classe dos delegados da PF viu com grande...
Tânia Prado, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo, disse em entrevista ao Estadão que a tentativa de Jair Bolsonaro de trocar o chefe da corporação no Rio é “perigosíssima”.
“A classe dos delegados da PF viu com grande estranheza as declarações do presidente sobre a troca de superintendente, pois nunca ocorreu esse tipo de interferência antes, pelo menos não de maneira tão explícita. Os detentores dos cargos em comissão são sempre escolhidos pelo diretor-geral da PF. O governo tem, no máximo, poder de veto a algum nome quando da formalização da nomeação para o cargo DAS.
A ingerência política na Polícia Federal é perigosíssima, pois coloca o órgão totalmente à disposição do governante, que passa a se sentir a vontade para usá-la conforme seus interesses.
A Polícia Federal não é um órgão que fica à disposição da agenda de interessses do governante do momento.”
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