A nova promessa de Lupi para reduzir a fila do INSS
Ministro da Previdência alega que o tempo de espera para concessão de benefícios no INSS será de 30 dias até o final de 2024
O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), fez nesta sexta-feira, 5, uma nova promessa para reduzir o tempo da fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo ele, o tempo de espera para concessão de benefícios será de 30 dias até o final de 2024.
Hoje, o tempo médio de análise da chamada fila do INSS está em 37 dias — antes eram 45 dias. “Até o final do ano, vai para 30 dias ou menos”, disse Lupi.
A sinalização veio depois que o ministro da Previdência indicar que a fila “nunca vai acabar”, pois, de acordo com ele, o órgão recebe de 900 mil a 1 milhão de pedidos mensalmente. “Quem diz que vai acabar a fila é mentiroso. Todo mês, entram 900 mil pedidos, 1 milhão de pedidos novos, então todo mês terão pelo menos 900 mil, 1 milhão de pessoas pedindo, e ninguém resolve assim. Tem de conferir documento, tem de ser justo”, disse.
A redução da fila do INSS foi uma das promessas de campanha do presidente Lula (PT) em 2022. À época, mais de 1,8 milhão de pedidos estavam sob em análise no instituto.
Risco de greve no INSS
Assim como outras categorias, servidores do INSS passaram a pressionar o governo por novos reajustes salariais. O ministério de Lupi alega que a proposta ofertada aos servidores do órgão, considerando os anos de 2023 a 2026, supera a inflação projetada para o período, que varia de 15% a 18%.
No ano passado, foi concedido um reajuste linear a todos os servidores de 9%. Neste ano, não haverá correção salarial, mas são ofertados reajustes para 2025 e 2026, a depender de cada categoria.
“Há um apoio à legitimidade das demandas, do que pedem os servidores. Eu mesmo estive, sob determinação do ministro Lupi, na sala de negociação. É uma negociação. É claro que a proposta dada pelo governo melhorou. É uma proposta importante. É uma proposta que, somada ao que foi feito no ano passado pelo presidente Lula, será em 25 e 26 maior que a inflação”, argumentou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
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