A marreca sumiu
Ninguém aceita apoiar publicamente Dilma Rousseff.Por isso mesmo, o governo quer que os deputados da comissão do impeachment sumam na segunda-feira, quando será votado o relatório de Jovair Arantes...
Ninguém aceita apoiar publicamente Dilma Rousseff.
Por isso mesmo, o governo quer que os deputados da comissão do impeachment sumam na segunda-feira, quando será votado o relatório de Jovair Arantes.
O Globo conta que deputados do PP, PR e PMDB foram abordados nesse sentido.
“Um deles, o líder do PR, Maurício Quintella Lessa, tendia a não comparecer à sessão. Na noite de quinta-feira, porém, ensaiava voltar atrás e votar na comissão. Apesar de pertencer a um partido governista e de estar sob pressão da cúpula do PR para que ajude a salvar Dilma Rousseff, Quintella tem relatado dificuldades em votar contra o impeachment devido às demandas de sua base eleitoral.
No PR, há dois deputados indecisos e dois com votos contrários ao afastamento da presidente”.
No PMDB, ocorreu o mesmo tipo de assédio:
“O deputado Leonardo Quintão, que tem perfil oposicionista dentro do PMDB, também foi procurado por emissários do governo para que se ausentasse da sessão”.
Ele respondeu:
“Eu ocupei a vaga no plenário de última hora, não tinha interesse em participar da comissão, mas o processo se intensificou tanto que minha base política decidiu que seria prejudicial que eu, neste momento, saísse da comissão. Vou comparecer e vou votar a favor do impeachment”.
O placar da comissão do impeachment, ontem, terminou 1 a 1:
“O governo conquistou o voto do deputado Júnior Marreca, líder do PEN, mas, perdeu o voto de Paulo Maluf, irritado com a ação de Ciro Nogueira”.
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