A ‘lava gráfica’
Como registramos há pouco, a 13ª Vara Federal de Curitiba tornou réu Paulo Roberto Salvador, administrador da Editora Gráfica Atitude, por lavagem de R$ 2,4 milhões do petrolão para o PT. Logo no início da Lava Jato, O Antagonista mostrou que a Atitude havia movimentado cerca de R$ 68 milhões...
Como registramos há pouco, a 13ª Vara Federal de Curitiba tornou réu Paulo Roberto Salvador, administrador da Editora Gráfica Atitude, por lavagem de R$ 2,4 milhões do petrolão para o PT.
Logo no início da Lava Jato, O Antagonista mostrou que a Atitude havia movimentado cerca de R$ 68 milhões. Ela funcionava no endereço do diretório do PT em São Paulo e tinha como proprietários os sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos.
A Atitude também funcionava como órgão de comunicação da CUT e editava o site Rede Brasil Atual, recebendo verbas publicitárias de Petrobras, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Em 2010, o TSE puniu a gráfica por propaganda ilegal de apoio a Dilma Rousseff.
Gestores da gráfica participaram do célebre jantar que Marcelo Odebrecht organizou a pedido de Lula em 2012, em sua residência, com a presença de empresários, banqueiros, além de Antonio Palocci e Paulo Okamotto.
Com a abertura da ação penal, a Lava Jato também poderá descobrir a relação da Atitude com a Bangraf, também do Sindicato dos Bancários, e que teria embolsado pelo menos R$ 10 milhões dos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef. A mesma gráfica imprimiu material de campanha do PT.
Talvez os investigadores possam confirmar também se José Dirceu foi o real destinatário de mais de R$ 870 mil repassados pela Atitude aos donos de um hotel de Brasília que arrumou emprego para o ex-ministro após o julgamento do mensalão.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)