A ‘jogatina’ no Senado e o climão entre Márcio Bittar e Malafaia
Pastor sugere que senador Bittar "deixe de ser cínico", após confusão envolvendo conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro
O senador Márcio Bittar (PSDB-AC) já disse na tribuna da Casa Alta e em declarações à imprensa que se recente das críticas que recebeu do pastor Silas Malafaia por ter se ausentado, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da votação que aprovou a liberação de jogos de azar.
O senador teria dito por telefone ao ex-presidente Jair Bolsonaro que votaria contra a matéria. A ausência do parlamentar durante a deliberação despertou a reação de Malafaia.
Bittar afirma que, por motivo de saúde, não manteve a palavra, mas assegura que votará no plenário do Senado contra a propositura. Durante sessão no Senado, ele sugeriu que o pastor pedisse perdão.
“Ele é quem tem que pedir perdão. Porque mentiu, se omitiu e agora vem com essa conversa fiada”, rebateu o pastor a O Antagonista.
Malafaia ainda argumentou: “Ele é quem tem que deixar de ser cínico e pedir perdão aos eleitores. A votação na CCJ do Senado era remota. ele podia ter votado de qualquer lugar. Ele falou que era contra a jogatina e não sei porque cargas d’água ele não votou, se omitiu”.
Do que se trata a proposta que pode legalizar cassinos?
A proposta, de origem da Câmara, autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos.
A iniciativa autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, como hotéis de alto padrão com pelo menos 100 quartos, restaurantes, bares e locais para reuniões e eventos culturais.
O texto prevê a instalação de um cassino em cada estado e no Distrito Federal. Exceções apenas para os estados de São Paulo (três cassinos), Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará (até dois, cada um). Caso seja aprovada, a matéria seguirá para votação em Plenário do Senado.
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