A incompetência de Dilma no Congresso
O Estadão publicou um editorial que mostra como a incompetência política de Dilma Rousseff desvirtuou o Congresso. Em entrevistas de final de ano, seus principais ministros tentaram demonstrar otimismo, como se o impeachment fosse parte do passado...
O Estadão publicou um editorial que mostra como a incompetência política de Dilma Rousseff desvirtuou o Congresso. Em entrevistas de final de ano, seus principais ministros tentaram demonstrar otimismo, como se o impeachment fosse parte do passado.
Diz o Estadão:
“Trata-se de calculada candura, pois a claque palaciana sabe que Dilma tem sobrevivido somente à base de chicanas e conchavos, suando para sustentar no Congresso uma frágil maioria, suficiente apenas para evitar o afastamento da presidente, enquanto a Operação Lava Jato inviabiliza qualquer estratégia política com prazo superior a um par de meses. Portanto, o apoio de que Dilma desfruta no momento serve unicamente para mantê-la no cargo. Se quiser ir além disso e governar de fato o País, porém, a presidente contará com apoio parlamentar especialmente escasso: Dilma é hoje a governante que tem a menor sustentação na Câmara desde 2003.”
Para ilustrar seu ponto, o jornal cita dados do aplicativo Basômetro, que calcula a taxa de governismo no Congresso. Em 2011, ela herdou o prestígio de Lula: 85% de governismo. Em 2015, teve 67% de sustentação. Além disso, em 2015, apenas 37% dos projetos votados no Legislativo eram de autoria do Planalto. Em 2004, no auge de Lula, esse dado era de 86%.
A conclusão:
“Ou seja, os cinco anos de incompetência política de Dilma ajudaram a transformar a Câmara num amontoado de interesses dispersos, em que cada deputado parece representar apenas a si mesmo. Considerando-se mais três anos de Dilma, tal cenário não augura nada de promissor, nem para ela nem para o País.”
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