“A genuflexão de Bolsonaro no altar da politicagem”
“Quando o governo brasileiro dá à Universal uma importância que a seita não tem, diz menos sobre as agruras da igreja do que sobre as aflições de Bolsonaro”, diz o Estadão, em editorial. “Com a popularidade em baixa e acossado por denúncias de corrupção e de inépcia na condução do combate à pandemia, Bolsonaro tenta manter a todo custo o apoio que tem entre evangélicos...
“Quando o governo brasileiro dá à Universal uma importância que a seita não tem, diz menos sobre as agruras da igreja do que sobre as aflições de Bolsonaro”, diz o Estadão, em editorial.
“Com a popularidade em baixa e acossado por denúncias de corrupção e de inépcia na condução do combate à pandemia, Bolsonaro tenta manter a todo custo o apoio que tem entre evangélicos.
Ou seja, nada sobre esse imbróglio tem a ver com o interesse público. Além dos negócios da Universal, estão em jogo os interesses particulares de Bolsonaro, explorados pelos ‘aliados’ que hoje o mantêm como refém no Congresso – isto é, os partidos do Centrão, entre os quais está o Republicanos, ‘que representa o pessoal da Igreja Universal’, como bem disse o vice Mourão. Essa genuflexão de Bolsonaro ante a Universal mostra que o presidente não hesita em sacrificar o Estado brasileiro no altar da politicagem em troca de uma vaga promessa de salvação pessoal.”
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