A fraude fiscal e a fraude eleitoral de Dilma
O documento dos técnicos do Tesouro Nacional reproduzido pelo Valor é a maior prova do crime fiscal cometido por Dilma Rousseff.Ele denuncia as pedaladas na Caixa e no Banco do Brasil. Ele denuncia também o rombo provocado por subsídios concedidos a setores como o comércio varejista.Muito mais grave, porém, foi o acobertamento dos crimes fiscais do governo para ajudar a campanha eleitoral de Dilma Rousseff...
O documento dos técnicos do Tesouro Nacional reproduzido pelo Valor é a maior prova do crime fiscal cometido por Dilma Rousseff.
Ele denuncia as pedaladas na Caixa e no Banco do Brasil. Ele denuncia também o rombo provocado por subsídios concedidos a setores como o comércio varejista.
Muito mais grave, porém, foi o acobertamento dos crimes fiscais do governo para ajudar a campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
O responsável por esse acobertamento foi o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Diz a reportagem:
“A preocupação de Arno ao longo de 2014 era produzir números bons na área fiscal para não prejudicar o debate eleitoral.
‘Tudo no governo em 2014 foi decidido e pensado considerando o calendário eleitoral’, diz um integrante do primeiro escalão à época.
‘O Arno não pagava a Caixa porque queria um resultado fiscal melhor. Achava que isso melhorava as expectativas às vésperas da eleição’, confirma um colega do ex-secretário.
As contas públicas de 2014 mostram uma deterioração grave a partir de maio daquele ano. Mas os dados levantados pelo TCU mostram que o quadro real era muito pior. De janeiro a julho, mês em que começou a campanha eleitoral, as estatísticas oficiais indicavam um superávit de R$ 24,6 bilhões no setor público consolidado. Se o efeito das pedaladas tivesse sido abatido, o superávit primário nesse período seria quatro vezes menor: apenas R$ 6,3 bilhões. Dito de outra forma, o resultado das contas públicas estava inflado em 290,5%”.
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