A fome bolsonarista
O Brasil “voltou a ser assombrado pelo espectro da fome em uma escala que não se via desde a década de 1990”, diz o Estadão, em editorial. “Aí está a dimensão do retrocesso patrocinado por um dos piores presidentes da história brasileira...
O Brasil “voltou a ser assombrado pelo espectro da fome em uma escala que não se via desde a década de 1990”, diz o Estadão, em editorial.
“Aí está a dimensão do retrocesso patrocinado por um dos piores presidentes da história brasileira.
O nome de Jair Bolsonaro estará indelevelmente ligado à degradação da dignidade de milhões de seus governados, seja por sua comprovada incapacidade moral e administrativa para o cargo, seja por sua notória aversão ao trabalho. A fome já seria inadmissível mesmo que fosse algo localizado; sendo verificada em larga escala, mesmo em um país em que há fartura de alimentos, trata-se de uma atrocidade.
Bolsonaro e seus sócios do Centrão no Congresso abandonaram o país à própria sorte porque não estão interessados no bem-estar dos brasileiros a não ser na exata medida de seus objetivos eleitoreiros. Por essa razão, há profunda desconexão entre as prioridades da atual cúpula do Estado e as da esmagadora maioria dos cidadãos – a começar pela mais primária delas, a de fazer três refeições por dia.
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