A faxina petista
O novo governo iniciou a “desbolsonarização” do Poder Executivo. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (foto), mais de 1.400 funcionários do segundo escalão dos 37 ministérios foram exonerados na primeira semana de trabalho...
O novo governo iniciou a “desbolsonarização” do Poder Executivo. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (foto), mais de 1.400 funcionários do segundo escalão dos 37 ministérios foram exonerados na primeira semana de trabalho.
Apesar de não falar em corte ideológico, o governo Lula tem feito checagens de vínculos políticos e cunho ideológico sobre os empregados da antiga gestão, conforme publicou o Estadão nesta sexta-feira (6).
O objetivo da administração petista é encontrar funcionários identificados com o bolsonarismo e servidores de carreira que aderiram ao governo de direita.
Segundo o ministro da Casa Civil, as demissões no Executivo começaram com cargos de natureza especial (secretários) e antigos DAS (direção e assessoramento superior) 5 e 6.
“Vão sair muito mais. Primeiro fomos cortando os de DAS 5 para cima. Cada ministério cortou na medida da demanda dos ministros. Ou a gente foi identificando pessoas incompatíveis com a função, pessoas de todo tipo”, afirmou Rui Costa.
O ministro disse também que todas as demissões ocorreram com a anuência dos ministros e que cada um tem liberdade para solicitar a permanência ou a exoneração de seus funcionários.
“Foi pedido para cada ministro que fizesse, caso necessário, a exceção para o não corte. Muitos fizeram, alguns não. Não houve demissão por engano. Foi dito que todos de DAS 5 para cima seriam cortados. Nós identificamos aquelas que achávamos que eram funções essenciais e pedimos a cada ministro aquelas que também achavam que eram essenciais e que podiam permanecer. Todos os indicados foram mantidos, quem não foi [apontado] saiu”, afirmou.
Ainda segundo o Estadão, houve uma “caça aos bolsonaristas” nas cerimônias de posse dos ministros. Nos eventos, integrantes do novo governo procuraram identificar quem já estava empregado na gestão anterior e tentava permanecer no governo.
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