A fatura da TV Justiça
O Supremo Tribunal Federal começou a enviar aos tribunais e parceiros que utilizam a grade de programação da TV Justiça um ofício com a cobrança da fatura para fechar as despesas do canal, que somam cerca de R$ 32 milhões...
O Supremo Tribunal Federal começou a enviar aos tribunais e parceiros que utilizam a grade de programação da TV Justiça um ofício com a cobrança da fatura para fechar as despesas do canal, que somam cerca de R$ 32 milhões.
Isso porque na costura do Orçamento de 2020 do Judiciário ficou acertado que haveria um debate sobre o rateio dos gastos com a TV. Agora, a Corte começou a negociar qual a fatia de cada um. O STF prevê pagar R$ 6,4 milhões e o restante teria que ser coberto pelos parceiros. A ideia é que as primeiras tratativas se estendam até o fim do mês. Alguns tribunais já demonstraram resistência ao custo e devem tentar reduzir.
O STF ainda fixou como meta diminuir em 15% o custo total anual de operação da TV Justiça.
O tribunal afirma que não dispõe de contrato para medição de audiência da TV Justiça, mas que utiliza como parâmetros seus canais no YouTube, bem como a conta da TV no Twitter, que disponibilizam a transmissão ao vivo da emissora, 24 horas, além de vídeos de programas e sessões de julgamento.
Em 2019, os canais do YouTube tiveram 9 milhões de espectadores, com picos de audiência superior a 560 mil visitantes em um único dia. A maior audiência foi no dia da retomada do julgamento que derrubou a prisão após condenação em segunda instância, quando foram registrados 563 mil computadores e dispositivos móveis no dia 7 de novembro.
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