À espera de Pacheco, juros futuros fecham estáveis
Os juros futuros fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira, 15, em compasso de espera por uma definição do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, sobre medida do Ministério da Fazenda para tentar remediar a arrecadação para 2024...
Os juros futuros fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira, 15, em compasso de espera por uma definição do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, sobre medida do Ministério da Fazenda para tentar remediar a arrecadação para 2024.
Encontro entre Pacheco e o ministro Fernando Haddad deve definir futuro da MP (Medida Provisória) da reoneração ainda nesta noite. Caso não haja um acordo entre Legislativo e Executivo, a equipe econômica adiantou que pode ter que alterar a meta de zerar o déficit primário neste ano. Por esse motivo, a reunião desta noite está sendo vista como extremamente relevante para ancorar as expectativas fiscais.
Além disso, o feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos também reduziu a liquidez por aqui e contribuiu para o clima de aversão a risco nos juros.
No mercado de ações, o Ibovespa registrou alta de 0,41%, aos 131,5 mil pontos. Entre as principais contribuições positivas, Petrobras (1,07% a ação PN e 1,01% a ON), Banco do Brasil (+1,96%) e Eletrobras (+1,30%) lideraram o grupo. Do lado negativo, Vale (-0,20%) foi a maior detratora do principal índice acionário brasileiro.
A maior alta do indicador no dia ficou com o GPA, que subiu 22,55% após teve um avanço significativo após convocar assembleia para aumentar o limite de capital, um passo prévio para um possível follow-on. Entre os papéis que encerraram o dia no vermelho, o destaque ficou com a Gol (-6,05%) após a notícia de que a companhia aérea está cogitando pedir recuperação judicial nos EUA.
O dólar reduziu a alta na segunda parte dos negócio e fechou o pregão em leve alta com à redução das perdas nas commodities. A moeda chegou a atingir R$ 4,88 na máxima, mas encerrou o dia em R$ 4,87 (+0,23% contra a divisa brasileira).
Vale ressaltar que o dólar teve um dia de valorização contra a maioria das principais moedas do mundo, com o índice DXY (que compara a divisa americana contra uma cesta de moedas globais) em alta de 0,18%.
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