A empreita bandida e os ladrões de galinha
Os "garantistas" do Supremo Tribunal Federal que defendem a libertação dos empreiteiros presos há meses pela Operação Lava Jato dizem que essa bandidagem não está em prisão preventiva, mas é alvo de uma ilegalidade: a antecipação de pena...
Os “garantistas” do Supremo Tribunal Federal que defendem a libertação dos empreiteiros presos há meses pela Operação Lava Jato dizem que essa bandidagem não está em prisão preventiva, mas é alvo de uma ilegalidade: a antecipação de pena.
Um dos comentários mais sensatos a respeito do assunto foi feito pelo ex-ministro do STF Carlos Velloso, em entrevista ao site da Veja. Depois de lembrar que os integrantes dos tribunais superiores têm ratificado a atuação do juiz Sergio Moro, ele disse:
“Moro não está cuidando de ladrões de galinha. O que tem feito se compara ao que os juízes fizeram contra a máfia na Itália.”
De fato, se forem soltos, mesmo passados cincos meses, esses empreiteiros ainda podem destruir provas, obstruir o trabalho da Justiça, escafeder-se e ameaçar testemunhas — assim como os mafiosos italianos. Foi o que fez Ricardo Pessoa, da UTC. Capangas seus deram a entender que fariam mal à filha da contadora Meire Ponza, funcionária do doleiro Alberto Youssef, caso ela revelasse tudo o que sabia.
Se a bandidagem da empreita for solta, a Justiça brasileira provará mais uma vez que são apenas os ladrões de galinha que permanecem presos no Brasil, para usar a imagem de Carlos Velloso.
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