A disputa pela sucessão de Aras na PGR
A seis meses do fim do mandato de Augusto Aras (foto) no comando da PGR, já circulam nomes no entorno de Lula para assumir o posto. Os mais cotados hoje...
A seis meses do fim do mandato de Augusto Aras (foto) no comando da PGR, já circulam nomes no entorno de Lula para assumir o posto. Os mais cotados hoje são os subprocuradores Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha.
Gonet passou a ser visto por integrantes da equipe jurídica do PT como opção para a Procuradoria-Geral da República por sua atuação no TSE, onde ocupa o cargo vice-procurador-geral eleitoral que desde 2021. Durante a disputa ao Planalto, Gonet solicitou ao TSE a exclusão de publicações do vídeo da reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores e disse que as falas do então presidente sobre fraudes no sistema eleitoral eram “falsas”.
Também pesa a favor de Gonet na disputa a sua relação com o ministro do STF Gilmar Mendes, que se reaproximou de Lula. O subprocurador foi sócio do magistrado no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e já escreveu um livro com ele.
Já Antônio Carlos Bigonha é apoiado por advogados com bom trânsito junto a Lula. Nos últimos anos, ele fez críticas à Lava Jato. Em 2019, por exemplo, Bigonha pediu a palavra no fim de uma sessão da Segunda Turma do STF para fazer um “pedido de desculpas” aos ministros. Na ocasião, o subprocurador criticou colegas da Lava Jato por terem divulgado uma nota lamentando a decisão do colegiado de anular uma condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras, proferida por Sergio Moro.
Bigonha também já disse que o papel do MPF deveria ser menos punitivista, o que foi interpretado por petistas como um aceno a Lula, preso durante a Lava-Jato.
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