A Coreia do Norte da magistratura pode?
O Órgão Especial do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, em sessão realizada no dia 14 de junho passado, dispensou a juíza do trabalho Valdete Souto Severo de exercer a sua atividade pela qual é paga pelos contribuintes, a fim de presidir a AJD – Associação Juízes para a Democracia...
O Órgão Especial do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, em sessão realizada no dia 14 de junho passado, dispensou a juíza do trabalho Valdete Souto Severo de exercer a atividade pela qual é paga pelos contribuintes, a fim de presidir a AJD – Associação Juízes para a Democracia.
Trata-se de uma espécie de Coreia do Norte da magistratura, em termos de posições ultraesquerdistas. A AJD, recentemente, expediu notas atacando o ministro da Justiça, Sergio Moro, e exigindo a liberdade de Lula. Também mandou representantes que atestaram a lisura das últimas eleições na Venezuela.
A liberação viola decisão anterior do próprio CNJ, que não admite o afastamento remunerado de magistrados para presidir entidades que não se enquadrem estritamente no conceito de “associação de classe”, como é o caso da AJD.
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