“A concorrência diminuiu”, diz PGR sobre esquema de corrupção no TJ-BA
A Procuradoria Geral da República afirmou, na nova fase da Operação Faroeste, que o afastamento de cinco desembargadores no ano passado, acusados de vender sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia, fez diminuir a concorrência no esquema...
A Procuradoria Geral da República afirmou, na nova fase da Operação Faroeste, que o afastamento de cinco desembargadores no ano passado, acusados de vender sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia, fez diminuir a concorrência no esquema.
“A corrupção sistêmica no Tribunal de Justiça da Bahia não parou”, afirmou a PGR. “Ao contrário, a concorrência diminuiu, com o afastamento dos desembargadores Gesivaldo Britto, José Olegário, Maria da Graça Osório, Maria do Socorro e Sandra Inês Moraes Ruscioelli.”
“As desembargadoras Lígia Cunha e Ilona Reis [presas hoje na operação] assumiram posição de destaque, nessa atividade econômica criminosa, optando a primeira por tentar obstruir as investigações contra ela e os integrantes de sua Orcrim, ao passo que Ilona Reis tem procurado ficar fora do radar, com afastamentos e adiamento de julgamentos que a possa colocar em risco”, diz o pedido de prisão, assinado pela subprocuradora Lindôra Araújo.
As duas foram afastadas do cargo, junto com mais um desembargador, uma promotora, um juiz de primeira instância, o secretário de Segurança da Bahia e sua chefe de gabinete.
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