A autocrítica malandra de Jaques Wagner
Em editorial, o Estadão mostra como "na gramática petista", o sujeito é sempre oculto por elipse, justamente para tentar esconder a responsável pela dramática situação vivida pelo país: Dilma Rousseff.O jornal se detém sobre as falas de Jaques Wagner, como no seguinte trecho...
Em editorial, o Estadão mostra como “na gramática petista”, o sujeito é sempre oculto por elipse, justamente para tentar esconder a responsável pela dramática situação vivida pelo país: Dilma Rousseff.
O jornal se detém sobre as falas de Jaques Wagner, como no seguinte trecho:
“Mas a farsa do ajuste fiscal – que não foi feito na dimensão necessária porque Dilma nunca o bancou para valer – serve bem aos propósitos populistas dos petistas. ‘Já cortamos neste ano mais de R$ 130 bilhões, entre programas e despesas. Mas chega um ponto em que, se você cortar mais, vai matar o paciente’, disse Wagner. E ele foi didático: ‘Tem seca no Nordeste, tem enchente no Sul, tem zika vírus com microcefalia, tem que gastar dinheiro para combater o mosquito. Isso tudo é dinheiro, o que vou fazer? Vou dizer para o cara: “Amigo, você está com microcefalia, mas meu ajuste fiscal diz que não posso lhe dar dinheiro, morra”. Não pode ser assim’.”
Para os petistas, portanto, ajuste fiscal significa deixar morrer os doentes nos hospitais negando-lhes atendimento por economia de recursos, como se o dinheiro já não faltasse em razão justamente da irresponsabilidade dos governantes, a começar pela própria presidente Dilma Rousseff. Que ninguém se engane: a ‘autocrítica’ malandra que Jaques Wagner ensaiou, calculada para dar a impressão de que vem aí uma nova fase no governo, nada mais foi do que um pretexto para reafirmar as mesmas crenças que empurraram o País para o abismo.”
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