A autodestruição da Odebrecht
Os e-mails que Marcelo Odebrecht mandou "destruir" referem-se às sondas da Petrobras, encomendadas pela Sete Brasil ao Estaleiro Enseada, uma sociedade entre a Odebrecht e André Esteves, citado expressamente no bilhete do empreiteiro.Pedro Barusco já esclareceu do que se tratava. Ele disse aos investigadores da Lava Jato que conseguiu "identificar o recebimento de 1 milhão de dólares depositados pela Odebrecht" na conta de sua offshore Pexo Corporation, pagamento detalhado no laudo da PF sobre as propinas da empreiteira...
Os e-mails que Marcelo Odebrecht mandou “destruir” referem-se às sondas da Petrobras, encomendadas pela Sete Brasil ao Estaleiro Enseada, uma sociedade entre a Odebrecht e André Esteves, citado expressamente no bilhete do empreiteiro.
Pedro Barusco já esclareceu do que se tratava.
Ele disse aos investigadores da Lava Jato que conseguiu “identificar o recebimento de 1 milhão de dólares depositados pela Odebrecht” na conta de sua offshore Pexo Corporation, pagamento detalhado no laudo da PF sobre as propinas da empreiteira.
Ele disse também que o operador da propina, em nome do Estaleiro Enseada, era Rogério Araújo.
Para cada contrato assinado entre a Sete Brasil e o Estaleiro Enseada, segundo Pedro Barusco, 1% do valor total era destinado ao pagamento de propina, distribuído da seguinte maneira: 2/3 para o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e 1/3 para Renato Duque e o próprio Pedro Barusco.
A Odebrecht pode tentar se defender “destruindo” os e-mails sobre as sondas, mas esse é o caminho mais rápido para sua autodestruição.
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