O prazo de validade de Rei Arthur
O Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou uma ação civil pública para apurar a prática de corrupção relacionada ao desperdício de toneladas de medicamentos em dois estoques da Secretaria estadual de Saúde, informa O Globo. "De acordo com as investigações, as imagens de incontáveis caixas de remédios vencidos...
O Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou uma ação civil pública para apurar a prática de corrupção relacionada ao desperdício de toneladas de medicamentos em dois estoques da Secretaria estadual de Saúde, informa O Globo.
“De acordo com as investigações, as imagens de incontáveis caixas de remédios vencidos, que tiveram repercussão nacional em 2016, foram causadas por um esquema de fraudes montado pelo ex-governador Sérgio Cabral com a ajuda do secretário de Saúde de seu governo, Sérgio Côrtes.
Outra peça central no esquema é o empresário Arthur Soares, o Rei Arthur, dono das empresas responsáveis pela gestão da Central Geral de Abastecimento (CGA) da Secretaria.
(…) De acordo com o ex-subsecretário estadual de Saúde Cesar Romero, delator premiado da Lava Jato no Rio, a licitação para a escolha do gestor da CGA foi fraudada.”
O consórcio Log Rio – formado por empresas do Rei Arthur – levou um contrato de R$ 255 milhões, que durou sete anos, até ser suspenso em 2016, logo depois que uma inspeção encontrou no local mais de 300 toneladas de medicamentos vencidos.
Vai sobrar para a polícia americana prendê-lo também?
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