Futuro do pretérito
“A hora se aproxima”, diz Fernando Henrique Cardoso, em sua coluna de Páscoa. “Apresentemos aos brasileiros, quanto antes, um programa de ação realista, que permita juntar ao redor dele os partidos e as pessoas para formar um centro que seja progressista, social e economicamente...
“A hora se aproxima”, diz Fernando Henrique Cardoso, em sua coluna de Páscoa.
“Apresentemos aos brasileiros, quanto antes, um programa de ação realista, que permita juntar ao redor dele os partidos e as pessoas para formar um centro que seja progressista, social e economicamente (…).
Quem personificará esse centro? É cedo para saber. É cedo para ‘fulanizar’, como diria Ulysses Guimarães. Mas é hora de promover a junção das forças capazes de se contrapor a eventuais estrebuchamentos autoritários, antes que surjam propostas que nos levem a eles.
Vejo que alguns políticos se dispõem a agir para evitar que a mesmice predomine. Pelo menos é o que deduzo das declarações recentes de vários líderes da vida brasileira. A eles juntarei minha voz. Sei das minhas limitações e não tenho a ilusão de que, ao escrever que a eles me juntarei, a situação mudará. Mas se cada um dos brasileiros se dispuser a falar e a agir, é de esperar um futuro melhor.”
FHC, Arminio Fraga e Eduardo Mufarrej, conselheiros de Luciano Huck, aproveitaram o domingo de Páscoa para defender a candidatura única do polo democrático, repetindo o lema do apresentador de TV: menos passado (Jair Bolsonaro e Lula), mais futuro. Não deve ser uma coincidência.
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