42% dos acordos na pandemia são para suspensão de contrato ou redução de salário
Entre março e junho, 42% dos acordos trabalhistas firmados tratavam sobre redução de jornada e salário ou suspensão do contrato...
Entre março e junho, 42% dos acordos trabalhistas firmados tratavam sobre redução de jornada e salário ou suspensão do contrato.
Segundo levantamento do Dieese, foram 8.827 acordos trabalhistas firmados neste período. O número é considerado estável na comparação com 2019, que teve 8.574 instrumentos firmados.
Os setores de serviços e indústria foram os que mais citaram a Covid-19 em seu acordos.
Entre os comerciários, 48% dos acordos e convenções entre março e junho incluíam alguma cláusula relacionada à MP 936, que permite a suspensão de contrato e a redução de jornada e salário durante a pandemia. Desses, 85% trataram de suspensão de contratos.
Como mostramos, a medida provisória sobre o tema foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Jair Bolsonaro. Um decreto permitiu ainda a prorrogação dos efeitos da lei por até 60 dias, completando quatro meses de vigência do programa de manutenção do emprego.
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