2018: a incerteza e o otimismo
De Míriam Leitão, no Globo: "Muitas empresas que têm planos de investir vão esperar um ano antes de realizar os projetos porque dependem do que ocorrerá na eleição do ano que vem. Os bancos estão com liquidez e capacidade de financiar o investimento, mas não haverá demanda porque o grau de incerteza nesta eleição é...
De Míriam Leitão, no Globo:
“Muitas empresas que têm planos de investir vão esperar um ano antes de realizar os projetos porque dependem do que ocorrerá na eleição do ano que vem. Os bancos estão com liquidez e capacidade de financiar o investimento, mas não haverá demanda porque o grau de incerteza nesta eleição é maior do que nas anteriores. O crédito vai parar de cair em breve, mas as grandes operações devem ficar em suspenso por enquanto.
O ritmo do crescimento no ano que vem será modesto, mas os economistas começam a ter previsões mais otimistas. O governo mandou ao Congresso, embutida no Orçamento, a projeção do PIB de 2%. O Banco Central divulgou seu cenário com uma taxa de 2,2%. Alguns economistas apostam em 2,5% ou até 3%. O país começa a deixar para trás a mais prolongada recessão da sua história, mas será uma saída lenta e sujeita às turbulências políticas dos tempos atuais.”
O Antagonista acrescenta que, em entrevista à Folha, a economista Marcelle Chauvet, professora-assistente da Universidade da Califórnia Riverside, foi ainda mais otimista, apostando em crescimento de 3,5% em 2018.
“Acho muito difícil ter choques negativos que possam tirar a economia do lugar. O consumo está muito deprimido, o investimento está represado por tanto tempo que daqui a pouco não vai ter por onde. Tem que ser algo fenomenal para a economia sair do curso neste momento.”
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