200 mil imóveis seguem sem energia na grande SP
A Enel informou, nesta terça-feira, 7, que 200 mil imóveis seguem sem energia na grande São Paulo por conta da forte tempestade que atingiu a região na última sexta-feira, 3...
A Enel informou, nesta terça-feira, 7, que 200 mil imóveis seguem sem energia na grande São Paulo por conta da forte tempestade que atingiu a região na última sexta-feira, 3.
Em nota, a empresa informou que 90% da energia já foi restabelecida.
“Informamos que restabelecemos a energia para 90% dos clientes que tiveram o fornecimento impactado pela tempestade que atingiu nossa área de concessão, na última sexta-feira (3). Até o momento, cerca de 1,9 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado, de um total de 2,1 milhões afetados“, diz a nota da Enel.
A falta de energia causou diversos transtornos e afetou o funcionamento de escolas municipais e estaduais, além de unidades de saúde na região. A situação levou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a anunciar que abrirá uma investigação para apurar possíveis omissões por parte da concessionária Enel no processo de restabelecimento da energia elétrica aos consumidores da Região Metropolitana de São Paulo.
A Defensoria Pública de São Paulo também está agindo em relação ao caso e enviou um ofício à Enel nesta segunda-feira (6), solicitando esclarecimentos sobre as interrupções no fornecimento de energia elétrica na capital.
A vereadora Luna Zarattini (PT), obteve as 18 assinaturas necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar a atuação da concessionária de energia Enel no município de São Paulo.
O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que tomará medidas legais contra a Enel caso a empresa não restabeleça o fornecimento de energia elétrica para todos os clientes afetados até o final do dia de hoje.
Após uma reunião com o governador do estado, Tarcísio de Freitas, e representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e empresas do setor, o prefeito manifestou sua insatisfação com a situação e cobrou uma regulação mais rígida para as concessionárias de energia.
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