2.200.000 pessoas exigem uma resposta
A propina de 300 mil dólares que a SBM deu à campanha de Dilma Rousseff em 2010, segundo o depoimento de Pedro Barusco, tem de ser investigada imediatamente pela CPI da Petrobras. O que se sabe sobre o caso já desmoraliza completamente a presidente da República. Enquanto a questão não for esclarecida, ela não terá legitimidade para governar...
A propina de 300 mil dólares que a SBM deu à campanha de Dilma Rousseff em 2010, segundo o depoimento de Pedro Barusco, tem de ser investigada imediatamente pela CPI da Petrobras.
O que se sabe sobre o caso já desmoraliza completamente a presidente da República. Enquanto a questão não for esclarecida, ela não terá legitimidade para governar.
Recapitulando:
– Pedro Barusco declarou que, na véspera da eleição de 2010, o operador de propinas da SBM, Júlio Faerman, deu 300 mil dólares à campanha de Dilma.
– Ontem a Folha de S. Paulo publicou um documento em que a SBM autoriza o repasse, na véspera da eleição de 2010, de 311,5 mil dólares de uma subsidiária da SBM nas Ilhas Virgens para uma empresa de Júlio Faerman.
– A SBM, condenada por um tribunal holandês, admitiu que distribuía propinas no Brasil. Num e-mail interno da companhia, um diretor definiu Júlio Faerman como o “mais fedorento de todos os fedorentos”, acrescentando: “Não se pode excluir que os pagamentos no Brasil tenham financiado partidos políticos”.
– Outro diretor da SBM, empenhado em acobertar os casos de corrupção no Brasil, escreveu: “Enquanto não houver evidência de movimentação de dinheiro através de contas bancárias, não há como provar os pagamentos”.
É o que falta descobrir: como ocorreu a transferência dos 300 mil dólares da empresa de fachada de Júlio Faerman para o caixa da campanha de Dilma Rousseff.
Desde ontem, 2.200.000 pessoas exigem uma resposta.
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