1,7 mil toneladas de maconha fora de circulação
Esse é o balanço das duas etapas da operação Nova Aliança realizadas neste ano pela Polícia Federal brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD)
Os trabalhos da operação Nova Aliança, uma ação conjunta entre a Polícia Federal brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD), terminaram nesta sexta-feira, 12. O objetivo principal dessa parceria era combater o plantio ilegal de cannabis antes que ela chegue ao mercado.
Com o apoio do Ministério Público paraguaio, essa iniciativa foi fundamental no combate ao tráfico de drogas e no enfraquecimento de organizações criminosas internacionais.
Ao evitar que grandes quantidades de drogas entrem em circulação, as autoridades de segurança pública conseguiram impactar diretamente as atividades desses grupos criminosos, além de reduzir os delitos derivados do tráfico de drogas.
5 mil toneladas de maconha
Dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) revelam que cerca de 5 mil toneladas de cannabis são apreendidas anualmente em todo o mundo, através de um milhão de operações policiais. A Nova Aliança alcança números semelhantes a cada seis operações realizadas.
Somente este ano, em duas etapas da operação, a Nova Aliança já conseguiu evitar que mais de 1,7 mil toneladas da droga entrassem em circulação.
Além do impacto direto na redução do tráfico de drogas, essa atuação na origem também gera economia significativa nos investimentos que seriam necessários para investigações, processos judiciais, manutenção de presídios e no sistema de saúde pública de ambos os países.
Essa iniciativa tem impactado de maneira significativa a estrutura das maiores facções criminosas brasileiras, que utilizam o tráfico de drogas como fonte de capitalização para financiar outros crimes, como o tráfico internacional de armas.
Impacto financeiro para o tráfico de drogas
A estimativa é que houve um impacto financeiro de cerca de 16 milhões de dólares nas organizações criminosas que atuam com o tráfico de drogas.
Os dados mencionados são relacionados à 42ª fase da operação Nova Aliança, coordenada pela Coordenação de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas (CGPRE) da Polícia Federal.
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