O Congresso avança para aprovar o relatório de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) da medida provisória que estabelece o pagamento do 13º salário a beneficiários do Bolsa Família.

A versão original da MP previa o pagamento do benefício somente em 2019. Entretanto, Randolfe propôs que a regra se torne permanente, o que pode comprometer quase R$ 8 bilhões do curto espaço no Orçamento que o governo tem para despesas discricionárias. Por isso, o Planalto passou a agir para que a MP perca a validade.

Para o texto virar lei, é preciso que Câmara e Senado aprovem-no até 24 de março. Líderes planejavam avançar com a medida de modo a servir como resposta ao Planalto para as negociações em torno dos R$ 30 bilhões do Orçamento.

Nesta semana, o Congresso derrubou um veto de Bolsonaro à lei que ampliava o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O custo da medida será de R$ 20 bilhões ao governo neste ano.