Secretário-geral da ONU se faz de sonso
António Guterres abraça dois ditadores, reúne-se com um apoiador do Hamas e lamenta morte de funcionário da UNRWA já apontado por Israel, com imagens, como terrorista do 7/10
Depois de abraçar os ditadores Vladimir Putin, da Rússia (que, sem ter sido atacada, invadiu e segue bombardeando a Ucrânia), e Aleksandr Lukashenko, de Belarus (que recebeu armas nucleares russas), além de se reunir com o presidente da Turquia, Recep Erdogan (que apoia abertamente o Hamas), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o socialista português António Guterres, tentou demonizar Israel, lamentando no X, às 18h15 de quinta-feira, 24, o “ataque” que “tirou a vida de mais um dos nossos colegas da UNRWA”, agência da ONU na Faixa de Gaza: Mohammad Marwan Abu Itiwi.
Duas horas e dez minutos antes, às 16h05, as Forças de Defesa de Israel já haviam informado na mesma rede social que, “durante o massacre de 7 de outubro, Mohammad Abu Itiwi esteve envolvido no assassinato e sequestro de civis israelenses”, que “liderou o ataque assassino ao abrigo antiaéreo na Rota 232, na área de Re’im, no sul de Israel”, e que “a maioria das vítimas de seu ataque durante o massacre eram frequentadores do festival de música Nova”.
“Abu Itiwi era um comandante Nukhba no Batalhão Al Bureij da Brigada Central de Campos do Hamas, que era simultaneamente um funcionário da UNRWA. Este terrorista foi eliminado ontem [quarta, 23] em uma operação conjunta das FDI e da Agência de Segurança de Israel. A UNRWA tomará medidas contra isso? Nosso palpite é que não”, adivinharam as FDI.
O porta-voz Daniel Hagari, às 18h33, publicou um vídeo com essas informações e “provas disso”, incluindo uma fotografia de Abu Itiwi armado com fuzil, um vídeo do cerco ao abrigo de Re’im e a lista de funcionários da UNRWA com destaque para seu nome completo.
“Deste abrigo de beira de estrada, Hersh Goldberg-Polin, Alon Ohel, Or Levy e Eliya Cohen foram todos levados como reféns para Gaza, e muitos outros foram assassinados. Israel pediu esclarecimentos urgentes de altos funcionários da ONU e uma investigação urgente sobre o envolvimento de funcionários da UNRWA no massacre de 7 de outubro”, reforçou Hagari.
A vigilância sobre a ONU
Hillel Neuer, diretor-executivo ONG UN Watch, que vigia a Organização das Nações Unidas, comentou no X a postagem do secretário-geral da entidade:
“O chefe da ONU, António Guterres, acaba de lamentar a morte de ‘um dos nossos colegas da UNRWA’ — horas depois de todos nós sabermos que esse funcionário era um assassino em massa que supervisionou o sequestro de Hersh Goldberg-Polin. E quatro meses depois de a ONU ter sido oficialmente notificada de que esse funcionário era um terrorista.”
Segundo Neuer, “o comissão-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, foi oficialmente notificado há quatro meses, em julho, que esse comandante terrorista Nukhba do Hamas estava em sua folha de pagamento da UNRWA – e ele não fez nada. Veja abaixo Mohammad Marwan Abu Itiwi na lista entregue a ele de 100 nomes, uma pequena fração dos terroristas da UNRWA.”
Abaixo, na mesma postagem, Neuer anexou a lista com o referido nome, além do print de uma matéria de 11 de julho de 2024 do jornal britânico The Telegraph, com o título “UNRWA tem 100 funcionários que são membros do HAMAS, aponta Israel”. https://www.telegraph.co.uk/world-news/2024/07/11/unrwa-has-100-employees-who-are-members-hamas-israel/.
A repercussão no Congresso dos EUA
Dos Estados Unidos, o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, o republicano Michael McCaul, criticou a omissão da agência da ONU em Gaza.
“Foi divulgado que a UNRWA tem outro terrorista assassino do Hamas em sua folha de pagamento. A UNRWA admitiu que foi informada por Israel sobre o terrorista, mas não fez nada.
O Congresso proibiu o financiamento da UNRWA, mas alguns querem suspender essa proibição. Deixe-me ser claro: nenhum financiamento dos EUA irá para a UNRWA”, garantiu McCaul.
Hillel Neuer aproveitou a reprodução das aspas na conta oficial do comitê americano para provocar o comissário-geral da UNRWA:
“O Congresso dos Estados Unidos está atento à sua cumplicidade com o terrorismo, Lazzarini. Você pode dizer que não sabia. Você tinha a lista. Você sabia.”
As críticas do chanceler israelense
Israel Katz, chanceler israelense, também se manifestou na rede sobre o episódio:
“O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarado persona non grata em Israel, atingiu novos patamares de hipocrisia e insensibilidade. Ontem à noite, ele lamentou a eliminação de seu ‘colega da UNRWA’ pelas FDI em Gaza.
Por quem exatamente ele está de luto? Mohammad Abu Itiwi, (…) que liderou o massacre no abrigo em Re’im em 7 de outubro, e cujos detalhes foram expostos ontem pelo porta-voz das FDI.
“Guterres e UNRWA são cúmplices de crimes de guerra.”
Em relação à reunião do secretário-geral da ONU com o presidente da Turquia, Katz acrescentou:
“Erdogan massacra os curdos e o mundo fica em silêncio. O ditador de Ancara está bombardeando civis curdos inocentes no norte da Síria e o secretário-geral da ONU, António Guterres, não pronuncia uma palavra.
Onde está o apelo a um cessar-fogo e a uma reunião urgente do Conselho de Segurança? Onde está a preocupação com os direitos dos curdos e uma queixa contra Erdogan no Tribunal Internacional de Haia?
Quando Israel age em legítima defesa contra organizações terroristas, Guterres ataca constantemente, quando o seu amigo antissemita comete crimes de guerra – ele simplesmente desaparece. O cúmulo da hipocrisia.”
O ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, ainda reforçou as críticas ao secretário-geral da ONU:
“Se António Guterres decidir renunciar, a Lituânia não tentará dissuadi-lo.”
O socialista português, porém, não deverá renunciar, enquanto ditaduras invasoras, regimes opressores, grupos terroristas e Lula precisarem de sua cobertura para atingir e/ou demonizar seus inimigos.
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