O desafio das campanhas de Nunes, Boulos e Marçal O desafio das campanhas de Nunes, Boulos e Marçal
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O desafio das campanhas de Nunes, Boulos e Marçal no final da campanha

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 24.09.2024 10:38 comentários
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O desafio das campanhas de Nunes, Boulos e Marçal no final da campanha

O ex-coach precisa recuperar terreno entre evangélicos; o deputado quer recuperar voto da periferia; prefeito deve evitar pecha de radical

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O desafio das campanhas de Nunes, Boulos e Marçal no final da campanha
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Os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo têm desafios distintos nesta reta final de campanha, conforme os próprios comitês eleitorais. Pablo Marçal (PRTB) precisa recuperar terreno entre evangélicos, homens e os mais jovens; Guilherme Boulos (PSOL) quer avançar no voto da periferia e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) precisa se equilibrar entre dois tipos de bolsonarismo: o mais radical e o mais moderado.

Como mostramos nesta segunda-feira, o influenciador digital caiu 3,1 pontos na pesquisa AtlasIntel. O ponto de preocupação para ele, conforme os comitês de campanha ouvidos por O Antagonista, é que os dados coadunam uma tendência já registrada pelo Datafolha e pela Quaest: a que Marçal vem perdendo tração entre os jovens, entre os homens, entre os que tem ensino fundamental, entre os evangélicos e entre aqueles com renda entre 3 e 5 mil reais.

A mudança de postura de Pablo Marçal

Por isso, Marçal adotou uma postura diametralmente oposta nos últimos dias: em seus posts nas redes sociais, ele tentou dialogar mais com as mulheres, tentou mostrar seu lado sensível e nesta segunda-feira, 23, chegou a realizar um encontro com líderes evangélicos para tentar recuperar parte de seu eleitorado.

No caso de Guilherme Boulos, os aliados do deputado federal detectaram que ele perdeu tração justamente na periferia e que nem ajuda de Marta Suplicy (PT) e do presidente Lula foi suficiente para recuperar esse voto. Curiosamente, ele perdeu terreno para Ricardo Nunes, que conseguiu uma penetração maior nas zonas mais pobres da capital paulista.

O que atrapalhou Boulos e Nunes?

Também pesou contra Boulos aquele comício em que um militante do PSOL entoou o hino nacional em linguagem neutra. Esse ponto foi considerado nefrálgico pelas campanhas e pode ter sido um elemento determinante para que o candidato não conseguisse demover, do inconsciente coletivo, o sentimento pró-identitarismo tão apregoado pelo psolista em um passado não muito distante.

Já Nunes conseguiu, ao menos em parte, conquistar o eleitor bolsonarista mais moderado ao participar de lives e de entrevistas com influenciadores digitais mais alinhados ao ex-presidente da República. Apesar disso, o desafio do atual prefeito é tentar conquistar outros eleitores de centro e, ao mesmo tempo, fazer novos acenos ao ex-presidente da República. O receio de Nunes e companhia é, nessa reta final de campanha, ser taxado de radical por Guilherme Boulos.

A cadeirada prejudicou Marçal? Assista:

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