Marçal está fora do segundo turno, mas sai das urnas mais forte Marçal está fora do segundo turno, mas sai das urnas mais forte
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Marçal está fora do segundo turno, mas sai das urnas mais forte

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Wilson Lima
2 minutos de leitura 07.10.2024 16:09 comentários
Análise

Marçal está fora do segundo turno, mas sai das urnas mais forte

Ele sai das urnas com 1,7 milhão de votos apenas em São Paulo, maior colégio eleitoral do país em sua primeira eleição

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Wilson Lima
2 minutos de leitura 07.10.2024 16:09 comentários 0
Marçal está fora do segundo turno, mas sai das urnas mais forte
Foto: Gabriel Gomes

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) está fora do segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Apesar disso, o influenciador e empresário, sem dúvida alguma, é o grande nome do pleito municipal de 2024.

Ele sai das urnas com 1,7 milhão de votos apenas em São Paulo, maior colégio eleitoral do país em sua primeira eleição. Um número nada desprezível. Somente para efeito de comparação, Lula (PT), em 2022, teve no primeiro turno em São Paulo 3,2 milhões de votos e Jair Bolsonaro (PL), 2,6 milhões.

Sua ascensão meteórica, sem dúvida alguma, vai desequilibrar o jogo político em 2026. O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro sabe disso. Tanto que neste domingo admitiu publicamente que poderia apoiar Marçal, caso Nunes não conseguisse chegar ao segundo turno.

“Nos vemos em 2026”?

O ex-coach também sabe. Publicamente, agradeceu a todos os votos e disse com todas as letras: “Nos vemos em 2026”.

Marçal é ambicioso. Se ele partisse para uma disputa para a Câmara dos Deputados, sua eleição seria certa. Mas isso é suficiente para ele? Óbvio que não. E ele sabe que tem musculatura para alçar voos mais altos.

A questão que fica agora é muito simples: ele estará elegível? A divulgação de um laudo toxicológico falso de Guilherme Boulos (PSOL) colocou Marçal na mira tanto da Polícia Federal quanto do Supremo Tribunal Federal (STF). Há pedidos para que a Justiça Eleitoral decrete a sua inelegibilidade e essa possibilidade não deve ser de toda descartada. Aliás, aliados de Jair Bolsonaro – que teme essa ascensão de Marçal – são simpáticos a esse tipo de iniciativa.

Marçal e uma nova direita

Independentemente de Marçal, as eleições de 2024 confirmaram a tese de que a direita no Brasil não tem mais dono e que, ao contrário do petismo, os eleitores mais conservadores não dependem exclusivamente da liderança de Jair Messias Bolsonaro. O que não deixa de ser uma boa notícia: afinal de contas, o voto em todo o país não deveria ter dono. A direita já aprendeu. Será que a esquerda também está disponível a aprender?

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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