Lulinha ‘paz e amor’ está com medo… e a culpa é dele
O presidente Lula convocou para esta segunda-feira, 18, a sua primeira reunião ministerial de 2024. Mas ela terá algum resultado?
O presidente Lula convocou para esta segunda-feira, 18, a sua primeira reunião ministerial de 2024. O objetivo? Tentar estancar a queda da popularidade do petista que, ao longo de fevereiro, falou o que não devia e agora a conta chegou.
Eis os fatos: dois levantamentos dão a dimensão exata do abacaxi que Lula e seu time precisa descascar. Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros reprova o governo Lula, segundo levantamento Altas Intel. Em um mês, o índice de aprovação do petista caiu 4%. Na Genial/Quest, Lula perdeu três pontos percentuais. Sua aprovação foi a 51%: o menor patamar desde o início do mandato.
Lula, para surpresa de zero pessoas, prefere culpar o governo de Israel, os ministros do STF, seus auxiliares mais próximos… mas não assume que ele é o responsável pelo próprio destino e, por consequência, dos resultados ruins de seu governo.
Em relação ao STF, Lula sinalizou a ministros que as decisões polêmicas da Corte – como a possibilidade de descriminalização da maconha, por exemplo – caíram no colo do petista; o petista também já culpou a falta de articulação política e até a letargia de seus ministros
Lula agora pressiona seus ministros a tirar as jaboticabas do pé – parafraseando o próprio presidente da República. Tanto faz se elas estão verdes ou maduras. Lula quer resultados. Mas, sejamos sinceros, o que o petista plantou em 2023 para colher em 2024?
Pouquíssima coisa: ele reformou o Minha Casa, Minha Vida… manteve o Bolsa Família turbinado e distribuiu pouquíssimas vacinas contra a dengue. E só. A comunicação federal falou até em 250 realizações em 100 dias de gestão. Na lista, porém, há muita perfumaria como reformas e duplicações de rodovias.
Lula terá uma reunião longuíssima com seus auxiliares. Ele ficará um dia inteiro nisso. Mas uma questão é imperativa: é absolutamente confortável para qualquer gestor público terceirizar a responsabilidade sobre eventuais dificuldades de seu governo; mas nenhum gargalo será corrigido se o principal responsável por eles não tiver a humildade de reconhecer que ele é parte dos problemas.
Lula nunca reconheceu que esteve errado em sua vida. E não será dessa vez que o fará.
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