Crusoé: Um ponto percentual faz toda diferença nos Estados Unidos
Uma mudança mínima no percentual nos estados-pêndulo pode dar uma vitória para Kamala no Colégio Eleitoral com 292 votos ou para Trump, com 312
A seis dias da eleição americana, os modelos estatísticos da revista britânica The Economist e do site FiveThirtyEight dão os candidatos Kamala Harris e Donald Trump com as mesmas chances de chegar à Casa Branca.
O modelo da Economist prevê que cada um deles deve conseguir 269 delegados no Colégio Eleitoral, que tem 538 representantes de todos os estados americanos e define o vencedor do pleito.
Para ser escolhido o novo presidente americano, o candidato precisa ter, no mínimo, 270 votos. Esse é o “número mágico“.
A empresa atualizou seus dados após a publicação de 65 pesquisas nesta terça, 29.
O FiveThirtyEight afirma que Trump tem uma chance de 51 em 100 de ser o novo presidente. Kamala teria 49 em 100.
O site RealClearPolitics também faz sua previsão no Colégio Eleitoral, dando 287 votos no Colégio Eleitoral para Trump e 251 para Kamala Harris.
Estados-pêndulo
O que mais atrapalha a previsão do resultado é que os dois candidatos estão muito emparelhados nos sete estados-pêndulo, aqueles que podem oscilar para um partido ou para o outro, de uma eleição para outra.
Como em quase todos os estados, o candidato com mais votos leva todos os delegados, isso faz toda diferença.
O FiveThirtyEight coloca Trump à frente em quatro desses estados.
O modelo do New York Times dá empate em três estados-pêndulo. Kamala vence no Michigan com menos de um ponto. Trump lidera na Pensilvânia com menos d eum ponto.
Ou seja, uma mudança de apenas um ponto percentual nesses estados pode dar uma vitória para Kamala no Colégio Eleitoral com 292 votos de delegados ou para Trump, com 312 votos.
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