Crusoé: Maduro será o ‘Assad dos trópicos’?
Expectativa de retorno da democracia à Venezuela esbarra em apoio de Cuba e dos militares chavistas ao ditador
O presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia (foto), e a líder da oposição María Corina Machado têm cultivado a expectativa de um retorno da democracia na Venezuela nos próximos dias.
O fim da ditadura poderia ocorrer no dia 10, quando o ditador Nicolás Maduro toma posse para mais um mandato.
González Urrutia viajou para a Argentina, para o Uruguai e para os Estados Unidos.
Já se encontrou com o presidente argentino Javier Milei, com o uruguaio Luis Lacalle Pou e espera se reunir com Joe Biden.
“Minha intenção é retornar à Venezuela para cumprir o mandato que os venezuelanos me confiaram”, disse González, de 75 anos, em entrevista após reunião com Javier Milei.
María Corina Machado convocou uma manifestação para o dia 9 de janeiro.
“Este dia ficará registrado na história como o dia em que a Venezuela disse ‘basta’. Basta de esperar, basta de ficar em silêncio. É a nossa terra, a nossa bandeira. A liberdade não se implora, se luta e se conquista”, disse a opositora em vídeo publicado no X.
Assad dos trópicos
A esperança da oposição democrática foi renovada pela queda do ditador Bashar Assad, da Síria, em dezembro.
Como Maduro, Assad era apoiado pela Rússia e pelo Irã.
Quando os terroristas do grupo HTS se aproximavam da capital Damasco, esses dois países fizeram pouco ou quase nada para evitar a derrubada do regime aliado.
Maduro, assim, poderia seguir no mesmo caminho de Assad.
Situações diferentes
Mas a Venezuela não é a Síria.
Não há um exército de terroristas armados com rifles e drones…
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