Crusoé: Aposta no voto feminino é incerta para democratas Crusoé: Aposta no voto feminino é incerta para democratas
O Antagonista

Crusoé: Aposta no voto feminino é incerta para democratas

avatar
Duda Teixeira
2 minutos de leitura 04.11.2024 15:48 comentários
Análise

Crusoé: Aposta no voto feminino é incerta para democratas

Kamala Harris tem praticamente o mesmo apoio entre mulheres que Hillary Clinton teve em 2016 e Joe Biden em 2020

avatar
Duda Teixeira
2 minutos de leitura 04.11.2024 15:48 comentários 0
Crusoé: Aposta no voto feminino é incerta para democratas
Reprodução/redes sociais

Ao escolher uma candidata mulher para a corrida presidencial, o Partido Democrata pensou que poderia aumentar seu apoio entre esse público.

Assim que começou sua campanha, Kamala Harris (foto) focou bastante na questão do aborto, criticando a decisão da Suprema Corte que deixou a legislação a cargo dos estados.

As pesquisas eleitorais um dia antes da eleição, contudo, não mostram um aumento da fatia de mulheres querendo votar na candidata do Partido Democrata.

Segundo a pesquisa da Universidade Quinnipiac divulgada em 30 de outubro, 55% das mulheres falam em votar em Kamala, enquanto 39% dizem preferir o republicano Donald Trump. A diferença é de 16 pontos.

Outra pesquisa, divulgada nesta segunda, 4, pelo canal PBS News, aponta que 55% delas prefere Kamala, enquanto 44% diz que vai votar em Trump. A diferença, neste caso, é de 11 pontos.

Pesquisa da NBC News do domingo, 3, também traz Kamala com 57% e Trump com 41%. Distância de 16 pontos.

Os números são muito parecidos com o da eleição de 2016, quando o Partido Democrata também indicou uma candidata mulher: Hillary Clinton.

Naquele ano, 54% das mulheres votaram em Hillary Clinton. Trump obteve o voto de 39%. A diferença foi de 15 pontos.

O número mais interessante, contudo, é que o presidente Joe Biden, em 2020, teve uma porcentagem muito parecida entre as mulheres: 55%.

A diferença, nesse caso, ocorreu principalmente na quantidade de votos femininos para Trump.

Quando o republicano concorreu contra Joe Biden, ele se saiu um pouco melhor: 44% dos votos. Cinco pontos a mais que em 2016.

O fator que mais influi no voto não é o gênero, e sim a raça. 

Entre o grupo de mulheres brancas, Trump foi o vencedor nas últimas duas eleições.

O republicano venceu Hillary em 2016 por 47% a 45%. Em 2020, derrotou Biden por 53% a 46%.

Quando se olha para o voto entre mulheres negras, aí a distância entre os candidatos é abissal.

Siga a leitura em Crusoé. Assine e apoie o jornalismo independente.

  • Mais lidas
  • Mais comentadas
  • Últimas notícias
1

Deixou os militares de fora, Haddad?

Visualizar notícia
2

Mais um recorde para o governo Lula: "insolvência" nos Correios

Visualizar notícia
3

“Ninguém se importa com a opinião de Gilmar”, diz Moro

Visualizar notícia
4

Juíza barra pacote bilionário de ações para Musk

Visualizar notícia
5

Após decisão de Dino sobre emendas, deputados prometem reação ao STF

Visualizar notícia
6

Max volta a vencer na Fórmula 1

Visualizar notícia
7

Ben-Gvir acusa judiciário de "golpe de estado" por investigar policiais

Visualizar notícia
8

Economia brasileira cresce 0,9% no terceiro trimestre

Visualizar notícia
9

Corte de gastos: pode sobrar para Paulo Pimenta

Visualizar notícia
10

De que vale o registro da OAB de Janones?

Visualizar notícia
1

‘Queimadas do amor’: Toffoli é internado com inflamação no pulmão

Visualizar notícia
2

Sim, Dino assumiu a presidência

Visualizar notícia
3

O pedido de desculpas de Pablo Marçal a Tabata Amaral

Visualizar notícia
4

"Só falta ocuparem nossos gabinetes", diz senador sobre ministros do Supremo

Visualizar notícia
5

Explosões em dispositivos eletrônicos ferem mais de 2.500 no Líbano

Visualizar notícia
6

Datena a Marçal: “Eu não bato em covarde duas vezes”; haja testosterona

Visualizar notícia
7

Governo prepara anúncio de medidas para conter queimadas

Visualizar notícia
8

Crusoé: Missão da ONU conclui que Maduro adotou repressão "sem precedentes"

Visualizar notícia
9

Cadeirada de Datena representa ápice da baixaria nos debates em São Paulo

Visualizar notícia
10

Deputado apresenta PL Pablo Marçal, para conter agressões em debates

Visualizar notícia
1

Covid-19: relatório americano sustenta tese de acidente em laboratório

Visualizar notícia
2

Sob lei marcial, o recado que nos envia a Coreia do Sul

Visualizar notícia
3

Nova regra do INSS (03/12): Auxílio-doença agora conta como tempo para aposentadoria

Visualizar notícia
4

“Se o cessar-fogo falhar, não haverá exceção para o Estado libanês”

Visualizar notícia
5

Bolsonaro avalia recorrer a cortes internacionais contra acusação de golpe, afirma Flávio

Visualizar notícia
6

Prevenção contra golpes digitais: Proteja seu negócio e suas informações

Visualizar notícia
7

Meio-Dia em Brasília: A nova guerra entre STF e Congresso

Visualizar notícia
8

Após decisão de Dino sobre emendas, deputados prometem reação ao STF

Visualizar notícia
9

Crusoé: O novo cálculo de Zelensky

Visualizar notícia
10

Concurso público oferece oportunidades com salários de até R$ 11.394,10

Visualizar notícia

Assine nossa newsletter

Inscreva-se e receba o conteúdo do O Antagonista em primeira mão!

Tags relacionadas

Kamala Harris
< Notícia Anterior

Crusoé: Quanto Putin pagou pelos soldados da Coreia do Norte?

04.11.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Gleisi, a negacionista da crise fiscal

04.11.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Duda Teixeira

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

Sob lei marcial, o recado que nos envia a Coreia do Sul

Sob lei marcial, o recado que nos envia a Coreia do Sul

Ricardo Kertzman Visualizar notícia
Identitarismo desvia recursos e prejudica foco na saúde pública

Identitarismo desvia recursos e prejudica foco na saúde pública

Alexandre Borges Visualizar notícia
Max volta a vencer na Fórmula 1

Max volta a vencer na Fórmula 1

José Inácio Pilar Visualizar notícia
Crusoé: Como as guerras no Líbano, na Síria e na Ucrânia se conectam

Crusoé: Como as guerras no Líbano, na Síria e na Ucrânia se conectam

Duda Teixeira Visualizar notícia
Icone casa

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.