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Wilson Lima
3 minutos de leitura 23.09.2024 12:56 comentários
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As más notícias para Pablo Marçal na pesquisa AtlasIntel

Ex-coach perdeu terreno entre homens, jovens, evangélicos, eleitores com ensino fundamental e os que ganham entre 3 e 5 mil reais na tentativa de virar prefeito de São Paulo

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As más notícias para Pablo Marçal na pesquisa AtlasIntel
Foto: Rogerio Pallatta/SBT

O levantamento divulgado pelo instituto AtlasIntel nesta segunda-feira, 23, demonstra não somente uma queda de Pablo Marçal (PRTB) para além da margem de erro, como aponta também uma tendência de perda de fôlego do ex-coach junto aos seguintes seguimentos de seu eleitorado: homens, jovens, evangélicos, eleitores com ensino fundamental e os que ganham entre 3 e 5 mil reais.

Como mostramos mais cedo, o influenciador digital caiu 3,1 pontos percentuais no último levantamento em comparação com a sondagem feita pelo AtlasIntel na primeira semana de setembro. Marçal tinha 24% na pesquisa divulgada em 11 de setembro; agora, ele tem 20,9%, empatado numericamente com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

O maior tombo do influenciador foi entre aqueles com ensino fundamental, segundo o AtlasIntel. Na sondagem de 11 de setembro, Marçal era o preferido de 41,3% dos eleitores com ensino fundamental; agora, 22,7% daqueles que tem esse nível de instrução afirmaram que votarão em Marçal. Entre os com renda entre 3 e 5 mil reais, Marçal despencou de 33,6% do eleitorado para 21%.

Homens

As outras baixas expressivas: entre os homens, Marçal tinha 31,5% das intenções de voto, agora são 27%; entre os jovens de 25 a 34 anos, o ex-coach caiu de 29,5% para 16,9% e entre os evangélicos a baixa foi de 42,9% para 35,9%.

Os números da AtlasIntel capitaram uma tendência já identificada anteriormente por outros levantamentos como Datafolha e Quaest: uma estagnação e até mesmo uma perda de fôlego de Pablo Marçal.

Os dados da AtlasIntel já conseguiram capturar tanto a cadeirada durante o debate da TV Cultura na semana passada quanto a mudança de postura do influenciador digital a partir da sexta-feira última. Postura essa inaugurada durante o debate do SBT.

Cadeirada

Isso significa que, em tese – repita-se, em tese -, a cadeirada pode ter tido uma influência de fato negativa na campanha do ex-coach. Não necessariamente em relação à agressão física, mas pela forma como o episódio foi explorado. É bom lembrar que, após a cadeirada, Marçal foi levado de ambulância e tentou demonstrar fragilidade, uma imagem totalmente antagônica a que o próprio coach vinha explorando no início da campanha.

Nesta semana, ainda serão divulgados novos levantamentos da Quaest, Datafolha e Veritá. O Veritá é o único que tem dado Marçal na dianteira. Com os dados do Veritá, será possível ter um cenário mais claro sobre o efeito deletério da cadeirada na corrida eleitoral paulistana.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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