A ameaça do Irã a Israel e a ligação com o PT
Em recente reunião com os principais cientistas e representantes da elite do Irã, o líder supremo do país, aiatolá Seyyed Ali Khamenei, ameaçou retaliar Israel caso o Estado judeu continue...
Em recente reunião com os principais cientistas e representantes da elite do Irã, o líder supremo do país, aiatolá Seyyed Ali Khamenei, ameaçou retaliar Israel caso o Estado judeu continue bombardeando a Faixa de Gaza.
Israel, na verdade, reage ao massacre de 7 de outubro cometido pelo Hamas em território israelense, orientando os civis de Gaza a saírem de perto dos terroristas que vem eliminando e que tentam impedir a evacuação da população local, usada por eles como escudos humanos.
Na mesma linha da nota do PT, aliado histórico da ditadura teocrática iraniana, Khamenei sublinhou, no entanto, que o mundo inteiro testemunha “atos genocidas de Israel na Palestina” e que o Estado judeu deve ser responsabilizado e levado a julgamento.
Referindo-se aos bombardeios, ele alertou que, se esses “crimes” persistirem, isso poderá desencadear uma “resposta impaciente dos muçulmanos e das forças de resistência”.
Na prática, Khamenei está assumindo a responsabilidade por qualquer ataque terrorista contra judeus, já que seu regime é não apenas aliado do Hamas, mas fornece ao Hezbollah “a maior parte de seu financiamento, treinamento, armas e explosivos, bem como ajuda política, diplomática, monetária e organizacional”, segundo o Departamento de Estado dos EUA. No domingo, 15, terroristas do grupo libanês atacaram postos do exército israelense e uma vila na fronteira norte de Israel, deixando um morto e outros feridos. Israel, claro, revidou.
Ataques e ameaças à parte, as semelhanças entre as posturas do PT e do Irã sobre o Estado judeu não são meras coincidências. Em sua matéria de capa sobre a volta do “anão diplomático”, que abordou a reação do governo Lula ao maior massacre de judeus desde o Holocausto, Crusoé resumiu a questão:
“O Brasil ainda tem dado apoio ao Irã, que em breve irá se juntar ao Brics. Este grupo de países tem sido cada vez mais uma área de influência chinesa, reunindo uma patota de ditaduras em oposição às democracias ocidentais. Dos cinco membros do Brics (Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul), apenas a Índia falou em terrorismo em seu comunicado oficial. Os demais pediram contenção das partes e defenderam a solução de dois estados.
Em agosto, Lula se encontrou pessoalmente com o presidente iraniano Ebrahim Raisi em um evento do grupo na África do Sul. ‘O Irã foi o maior importador de produtos brasileiros no Oriente Médio em 2022, com quase 4,3 bilhões de dólares em produtos, e deve continuar sendo um parceiro comercial importante para o Brasil nos próximos anos’, escreveu Lula nas redes sociais. Mas esse país, vale lembrar, é também quem financia e treina a ala militar do Hamas, aquela que desfechou o atentado do sábado, 7.
Após a carnificina, Raisi afirmou que apoia a ‘legítima defesa’ da nação palestina. ‘O regime sionista e os seus apoiadores são responsáveis por colocar em perigo a segurança das nações da região’, disse Raisi.”
Essa é a turma de Lula.
No momento em que o mundo democrático se alinha à democracia israelense contra o terrorismo, o PT se alinha aos ditadores antissemitas, culpando a vítima do terror.
Irã ameaça retaliar Israel. Assista ao vídeo do aiatolá Ali Khamenei e leia artigo de @FMouraBrasil sobre o tema em O Antagonista. pic.twitter.com/Bi79ghb9kS
— O Antagonista (@o_antagonista) October 17, 2023
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