Mercados atentos a balanços nos EUA e inflação por aqui
Os mercados globais iniciam o dia de olho nos resultados financeiros do Bank of America e do Goldman Sachs, que saem antes da abertura, em Nova York. Além disso, dois indicadores de atividade nos Estados Unidos podem mexer com as expectativas sobre os juros: vendas no varejo, às 9h30, e produção industrial, às 10h15...
Os mercados globais iniciam o dia de olho nos resultados financeiros do Bank of America e do Goldman Sachs, que saem antes da abertura, em Nova York. Além disso, dois indicadores de atividade nos Estados Unidos podem mexer com as expectativas sobre os juros: vendas no varejo, às 9h30, e produção industrial, às 10h15.
Ainda no exterior, dados do PIB do terceiro trimestre na China podem apontar desaceleração no crescimento do gigante asiático. Os números serão divulgados às 23h (horário de Brasília), e o consenso mostra uma desaceleração no período para 4,5% nos últimos doze meses em comparação com 6,3% no ano terminado no trimestre anterior.
Os investidores continuam atentos à resposta de Israel aos atentados terroristas do Hamas. O conflito, que entra no 11º dia, parece estar sendo contido entre as duas forças, e isso tem retirado pressão dos preços do petróleo. O barril tipo Brent, que chegou a ser negociado acima de US$ 91 ontem, apresenta um pequeno arrefecimento hoje, cotado próximo a US 89,90.
Ainda no campo das commodities, o minério de ferro encerrou a primeira parte da sessão em Singapura em leve alta de 0,20%, vendido a US$ 117,20 a tonelada.
Por aqui, a agenda econômica traz o IGP-10 (Índice Geral e Preços-10) às 8h. A expectativa é que o indicador mostre uma inflação de 0,40% em outubro, contra 0,18% do mês passado. Além disso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga o volume de serviços, às 9h, que vai mostrar o dinamismo do setor que tem recebido atenção especial do Banco Central para a calibragem do ritmo de cortes da taxa básica de juros.
No cenário político, o relator do projeto de taxação dos fundos exclusivos e offshore, deputado Pedro Paulo, se reunirá hoje com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir pontos polêmicos que ainda não têm consenso na proposta, como a assimetria de tratamento aos investidores que aplicam fora do Brasil, apontada pelo pelo parlamentar como um dos entraves para o avanço do texto.
Além disso, Haddad conseguiu um pequena vitória ontem em conversa com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, com o adiamento do julgamento sobre correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O governo teme que o tribunal altere o índice de correção do fundo da atual TR (Taxa Referencial) por uma correção que não seja inferior à da caderneta de poupança. O impacto fiscal estimado pelo governo com a mudança estaria próximo a R$ 9 bilhões em quatro anos. O julgamento, que seria retomado amanhã, foi reagendado para o dia 8 de novembro.
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