Eliseu Padilha disse à CBN que a redução de 46 centavos no preço do litro do diesel para o consumidor “não é imediata”, porque depende de que:

– os postos de combustível esgotem o estoque de diesel comprado antes de 1º de junho, quando a Petrobras ainda não havia reduzido o preço nas refinarias.

– os estados apliquem a redução na pauta de tributação (tabela) do ICMS (tributo estadual), o que, segundo Padilha, deve acontecer até o dia 15.

O ministro afirmou que, em alguns estados, a redução nas bombas pode até ser maior que 46 centavos, em consequência do impacto que a redução nas refinarias terá no valor do ICMS.

“Os 46 centavos não são imediatos. Dependem do estoque que tinha o posto e também do preço médio dos estados, que varia em decorrência do estoque ou não. O tempo [para a redução chegar às bombas] é o das novas aquisições de óleo e também o da mudança do preço de pauta para tributação. Esse preço muda de 15 em 15 dias”, afirmou Padilha.

Mesmo assim, segundo o ministro, postos com estoques adquiridos a partir de 1º de junho já devem ter desconto de, no mínimo, 41 centavos (valor com a pauta antiga do ICMS).