Conflito Israel-Hamas tem efeito contido nos mercados financeiros
A segunda-feira começou com tensão entre os investidores globais, com o receio de que as animosidades iniciadas após o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel pudesse contaminar outros países no Oriente Médio..
A segunda-feira começou com tensão entre os investidores globais, com o receio de que as animosidades iniciadas após o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel pudesse contaminar outros países no Oriente Médio. Durante a manhã, as bolsas de valores pelo mundo operaram em queda e as moedas consideradas mais seguras, como o dólar se valorizaram.
Durante o dia, somente o preço do petróleo permaneceu pressionado pelo conflito. O barril do tipo Brent fechou as negociações em alta de mais de 4%, cotado a US$ 88,08 o barril. Apesar do ganho na sessão, os preços ainda estão bastante longe de máximas recentes da commodity, que chegou a ser negociada acima de US$ 95 na última semana de setembro.
Além de uma percepção de um risco menor de envolvimento de outros países árabes na guerra provocada pelo ataque terrorista à Israel, falas de dirigentes do FED (Federal Reserve) durante o dia, apontando que as altas nos juros nos Estados Unidos podem ser suficientes por enquanto, ajudaram a melhorar os humores.
As bolsas de valores inverteram as tendências e passaram a operar com ganhos no fim da tarde. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o dia em alta de 0,86%, aos 115,1 mil pontos, após negociar com perdas até às 14h30. Entre as principais contribuições positivas, as petroleiras nacionais lideraram o grupo.
No que diz respeito aos juros, após as altas da semana passada, a curva a termo brasileira registrou o segundo dia consecutivo de queda. Assim como aconteceu nos mercados acionários, os títulos de dívida começaram a se valorizar na segunda metade do dia com a melhora da percepção global sobre o conflito e sobre a trajetória dos juros americanos.
O dólar, que tinha recebido bom fluxo durante boa parte da segunda-feira, perdeu força e fechou em queda contra o real. A divisa americana recuou 0,16%, para encerrar as negociações cotada a R$ 5,14.
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