PF apura elo de amigo de Temer com Engevix, saldo de R$ 23 milhões e remessa ilegal
Amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, o coronel João Baptista Lima Filho é suspeito de ter recebido R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, segundo a Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB. A suspeita ganhou força após...
Amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, o coronel João Baptista Lima Filho é suspeito de ter recebido R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, segundo a Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB.
A suspeita ganhou força após a apreensão de documentos pela Polícia Federal dentro da investigação sobre o decreto dos portos, registram Andréia Sadi e Mariana Oliveira no G1.
Em manifestação ao STF, a PF alega que eles mostram “envio, à margem do sistema financeiro oficial, de recursos ao exterior por João Baptista Lima Filho”.
Em depoimento, o executivo da Engevix José Antunes Sobrinho afirmou que “a Argeplan só conseguiu contrato [na Eletronuclear] por ser ligada a Temer, e precisou subcontratar a Engevix porque não tinha capacidade para o serviço”.
“Os investigadores também apuram parceria da Argeplan, em 2014, com a Engevix em contrato da Secretaria de Aviação Civil, então gerida por Moreira Franco, um dos principais aliados de Temer.
Outra linha de investigação, iniciada a partir da Operação Patmos, deflagrada no ano passado após as delações da J&F, se volta para outras duas empresas de coronel Lima: a PDA Administração e a PDA Projeto e Direção Arquitetônica, que teriam disponibilidade financeira de R$ 23.667.507,95.”
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