Tensão com Oriente Médio deve predominar nos mercados
A segunda-feira é de repercussão global nos mercados financeiro ao início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A tensão geopolítica na região, com o receio com uma possível entrada do Irã no conflito e com a resposta dos países árabes, fez com que o preço do petróleo disparasse nas primeiras horas de hoje...
A segunda-feira é de repercussão global nos mercados financeiro ao início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A tensão geopolítica na região, com o receio com uma possível entrada do Irã no conflito e com a resposta dos países árabes, fez com que o preço do petróleo disparasse nas primeiras horas de hoje.
O barril de petróleo tipo Brent chegou a subir mais de 5% próximo à meia-noite de domingo (horário de Brasíli), negociado a US$ 89. A cautela está apoiada em um possível possível fechamento da passagem de navios no Estreito de Ormus que liga o golfo Pérsico ao de Omã. Vale lembrar que Irã apoia publicamente o grupo terrorista Hamas e é um grande produtor de petróleo. Apesar disso o preço da commodity se afastou das máximas e operava às 7h55 em alta de 3,65%, a US$ 87,67 o barril.
Ainda no campo das commodities, o preço do minério de ferro cedia mais de 2% em Singapura, após o reabertura dos negócios na China, que teve os mercados locais fechados na última semana em função de um feriado. O metal era negociado a US$ 122,50 a tonelada.
A pressão sobre os preço do petróleo, no entanto, pode afetar as expectativas de juros afetando as previsões de inflação no países desenvolvidos. Por outro lado, a busca por ativos mais seguros pode pressionar as taxas para baixo na Europa e Estados Unidos. Agora pela manhã, títulos europeus operavam em leve queda. O mercado de título americano estará fechado hoje pelo feriado de Columbus Day.
Por aqui, a semana terá o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) na quarta-feira, com expectativa de aceleração no número que deve passar de 0,23 em agosto para 0,34% em setembro. Na leitura anual, o índice deve marcar 5,26% agora, contra 4,61% do acumulado de doze meses até agosto.
No cenário político, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, em viagem e o feriado de quinta-feira por aqui, a pauta de votações no Congresso Nacional não deve apresentara novidades. A semana deve ser de preparação para os embates dos próximos meses. Na semana passada, o governo apresentou a líderes do parlamento a lista de prioridades para o fim do ano, com destaque para diversas medidas com repercussão econômica direta.
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