“Perfeitamente razoável”, diz Barroso sobre retirada das FA da fiscalização das urnas
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, falou sobre a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras do processo eleitoral durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (29)...
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, falou sobre a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras do processo eleitoral durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (29). Em suas declarações, Barroso apoiou à medida, a qual considerou “perfeitamente razoável”.
O presidente do STF respaldou a decisão, destacando que durante sua presidência no TSE, ele estabeleceu uma Comissão de Transparência das Eleições, na qual um militar do Exército foi indicado para representar a instituição.
Barroso elogiou o comportamento do general indicado para a comissão, mas revelou que, lamentavelmente, o trabalho da comissão não atendeu às expectativas. Ele enfatizou que o objetivo era contribuir para a transparência e segurança das eleições, mas que, em vez disso, a comissão, seguindo orientações do comandante-em-chefe, o presidente Jair Bolsonaro, acabou gerando desconfianças.
“Foi uma pena”, lamentou Barroso, enquanto explicava que o relatório final da comissão concluiu que não houve fraude nas eleições, e a participação das Forças Armadas acabou legitimando o processo eleitoral. Suas observações destacaram a importância de garantir que as instituições de fiscalização eleitoral atuem de forma imparcial e para fortalecer a confiança na democracia brasileira.
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