Cenário externo e relação Lula e BC no radar do mercado
A quinta-feira começa com o mesmo sentimento dos últimos dias no exterior. O rendimento dos títulos públicos americanos continuam em alta e dados da inflação na Espanha mostra que o combate à pressão sobre preços acima da linha do equador permanece complicado...
A quinta-feira começa com o mesmo sentimento dos últimos dias no exterior. O rendimento dos títulos públicos americanos continuam em alta e dados da inflação na Espanha mostra que o combate à pressão sobre preços acima da linha do equador permanece complicado.
Além disso, a recente aceleração nos preços do petróleo, que chegou a ser negociado próximo a US$ 98 o barril tipo Brent mais cedo hoje, adicionou preocupação aos investidores globais sobre a trajetória das políticas monetárias na Europa e EUA.
Por aqui, a curva de juros futuros têm acompanhado a deterioração do sentimento internacional, e as taxas têm respondido com mais altas. No cenário interno, a conversa de Lula com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ontem à noite, pode ajudara amenizar um pouco do pessimismo corrente. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participou da reunião, as conversas foram “de construção de relação“. “Não conversamos sobre tópicos específicos. O presidente deixou claro o respeito que tem pela instituição. A reciprocidade foi muito boa da parte do Roberto“, afirmou Haddad.
Na agenda econômica, a divulgação da inflação do aluguel agora pela manhã também pode influenciar o preço dos ativos nacionais. A expectativa é de que o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) acelere em 0,35% em setembro na comparação com o mês anterior e interrompa a sequência de cinco resultados consecutivos em deflação. Na leitura anual, o indicador deve passar de -7,20% nos doze meses até agosto, para -5,97% no período terminado em setembro.
No campo político, líderes partidários e presidente da Câmara dos Deputados devem destravar a pauta econômica na casa legislativa a partir da semana que vem. A ideia é apreciar os projetos de lei da taxação de offshores, fundos exclusivos, do marco legal das garantias, além de mudanças no mercado de seguros e da reestruturação do INSS.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)