Em mais um capítulo de sua briga com a atual direção do partido, João Amoêdo (foto), ex-presidenciável e fundador do Novo, fez pelas redes sociais uma série de críticas à atuação da sigla, da qual se desfiliou em novembro do ano passado.

Amoêdo acusou Romeu Zema, o único governador filiado à legenda, de aumentar impostos e conceder privilégios a grupos empresariais. Também escreveu que o Novo “se dispõe a filiar quem não é ficha limpa” —uma referência a Deltan Dallagnol— , vota contra a reforma tributária e usa dinheiro público em seus diretórios para remunerar “dirigentes ‘liberais'”.

“[O Novo] vê sua estratégia oportunista de obter os votos de eleitores do ex-presidente [Jair Bolsonaro] sendo rechaçada diariamente pelas lideranças bolsonaristas. Do NOVO original, restou apenas o nome”, acrescentou.

Antes de sair do partido, Amoêdo foi alvo de duras críticas de correligionários por apoiar Lula (PT) no segundo turno presidencial do ano passado. Em agosto, o atual presidente da sigla, Eduardo Ribeiro, chamou o ex-presidenciável de “poço de rancor”.